segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Shiatsu

Pra quem sempre ouviu falar e não sabe o que é, segue abaixo uma pequena explicação sobre o que é o Shiatsu e quais os principais beneficios...


O Shiatsu é uma modalidade de terapia corporal que tem como essência o toque manual ou digital sobre a pele com o objetivo de tratar ou prevenir doenças pela estimulação dos mecanismos de recuperação naturais do corpo.

Com uma abordagem terapêutica semelhante à da acupuntura, usa em sua técnica os meridianos ou canais de energia, porém sem o uso de agulhas.
O Shiatsu atua reequilibrando a energia vital (Ki), que circula através do nosso corpo em canais chamados meridianos. Quando o fluxo do Ki é perturbado por lesões, ansiedade ou estresse, há o aparecimento dos sintomas como dores, mal-estar físico e/ou psicológico.

Com base na medicina oriental onde o homem está relacionando com o universo da mesma forma que está relacionado com a terra, ele recebe energia vinda tanto da terra, Yin (positivo) e do cosmos, Yang (negativo).

O desequilíbrio dos dois pólos energéticos Yin e Yang poderá ocasionar o aparecimento de sintomas que poderão ser classificados:

Yin: falta de vitalidade, sonolência, processos crônicos, etc...
Yan: insônia, reação excessiva, processos agudos, etc...

- O Shiatsu aplica pressão digital ou manual em partes especificas do corpo com o objetivo de aliviar dores, provendo relaxamento e uma sensação de bem estar geral.

- Pode ser aplicado em pessoas de qualquer idade, aliviando os estados de estresse.

- Não tem efeitos colaterais desde que aplicado corretamente dentro de seus procedimentos técnicos.

- O Shiatsu tem uma abordagem holística, isto é, trata o corpo como um todo, não em segmentos.

- O Shiatsu fortalece o sistema imunológico, melhorando a saúde física e emocional.

Não aplicar o Shiatsu nas seguintes condições clínicas: febre alta, infecções, osteoporose, presença de tumores, estar no primeiro trimestre de gravidez.
 

Fonte : http://www.dornascostas.com.br

domingo, 29 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DOS ANTIGOS NINJAS

HISTÓRIA DOS ANTIGOS NINJAS

As atividades dos ninjas antigos datam do período Heian na China (794-1185) até a era Kamakura no Japão (1192-1333). Essa época foi o apogeu do ninjutsu antigo. Essa arte se baseava na mistura de truques mágicos e suas capacidades técnicas tendo como origem os monastérios do Tibet, desenvolvendo-se por completo nos Templos Shaolin na China.
Mais tarde no Japão a arte se desenvolveu plenamente. Lá foram criadas técnicas incríveis que foram documentadas nos manuscritos chamados de Torimaki. Muitos desses registros não foram decifrados até hoje porque usavam códigos secretos para não caírem em mãos inimigas. Apenas as famílias que conservaram até os dias atuais tem acesso aos torimaki e sabem sua tradução.

Os ninjas antigos desenvolveram suas técnicas por necessidade, devido a grande opressão existente no lugar onde viviam, especialmente na China e no Japão. Antigamente a tradição era transmitida de pais para filhos e por isso se considerava uma família (ryu) e não uma escola (kai).

Muitas das técnicas dos ninjas se baseiam na natureza, nos animais, no corpo humano e sobretudo na astúcia do modo de atacar dos animais. Por isso suas técnicas se desenvolveram nas montanhas, nos campos, lagos, rios, mares, etc... hoje em dia suas técnicas continuam sendo ensinadas da mesma maneira diferentemente das outras artes marciais. As práticas no campo aberto se realizam com o objetivo de tornar os ninjas mais rápidos, mais fortes e mais audazes.

Os ninjas consideram que a natureza é o melhor meio para o treinamento, melhor que um dojo. Os ninjas antigos conviviam com a natureza ao ponto de depender dela e por isso consideravam o ninjutsu uma forma de vida e não uma arte marcial. Muitos podem pensar que seus treinamentos não servem para a vida cotidiana hoje em dia e só servem para enfrentar uma guerra. Isso é totalmente contrário ao pensamento ninja que treinava e ainda treina para ajudar as pessoas e para ser melhor como pessoa tendo valores em uma sociedade perdida e caótica como a que vivemos atualmente.

Esses incríveis mestres na arte de camuflagem desenvolveram técnicas e armas para se infiltrarem em qualquer lugar. Suas técnicas de espionagem se baseiam no antigo livro chinês “A arte da Guerra” de Sun Tzu.


Sua resistência ao frio e a dor era prodigiosa. Sua coragem era superior ao do samurai. O ninja antigo, sem dúvida não considerava desonroso fugir, porque assim teria uma segunda oportunidade para atacar. O que importava era cumprir a sua missão. Se era capturado preferia se suicidar, não porque não dava valor a vida, mas porque sabia que seria submetido a torturas das mais cruéis para delatar suas famílias. Por isso não duvidavam em se suicidar, pela honra da sobrevivência de sua espécie.

PAZ

Paz é geralmente definida como um estado de calma ou tranquilidade, uma ausência de perturbações agitação. Derivada do latim Pacem = Absentia Belli, pode referir-se à ausência de violência ou guerra. Neste sentido, a paz entre nações, e dentro delas, é o objetivo assumido de muitas organizações, designadamente a ONU.
No plano pessoal, paz designa um estado de espírito isento de ira, desconfiança e de um modo geral todos os sentimentos negativos. Assim, ela é desejada por cada pessoa para si próprio e, eventualmente, para os outros, ao ponto de se ter tornado uma frequente saudação (que a paz esteja contigo) e um objetivo de vida. A paz é mundialmente representada pelo pombo e pela bandeira branca.

TIPOS DE PAZ
  • Paz Eterna: conceito elaborado pelo filósofo Immanuel Kant, inspirado nos ideais da Revolução Francesa. Designa um estado de paz mundial, obtido através de uma "república" única, capaz de representar as aspirações naturalmente pacíficas de todos os povos e indivíduos. Como o próprio filólofo esclarece, o termo é devivado de uma piada, onde a inscrição "Paz Eterna" é usada como legenda na ilustração de um túmulo.
  • Paz pela Lei: lema da Organização do Tratado do Atlântico Norte, baseia-se na idéia de Kant e sugere que a paz deva ser obtida através de legislação em assuntos internacionais, capaz de regulamentar as relações diplomáticas, os conflitos de interesse, etc.
  • Paz pela força: obtida quando um indivíduo, instituição ou Estado é fortalecido de tal forma, que toda tentativa de subversão do status que é desestimulada. Em inglês original, peace through strength.
  • Paz de terror: ocorre quando nações são capazes de causar destruição total umas às outras através de artefatos bélicos poderosos (bombas atômicas, por exemplo). A posse de tais arsenais desestimula as agressões mútuas. Conceito sugerido pelo estudioso Raymond Aron em seu livro "Peace and War Among Nations".

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Neurociência

O que é neurociência?

Neurociência é o estudo do sistema nervoso: sua estrutura, seu desenvolvimento, funcionamento, evolução, relação com o comportamento e a mente, e também suas alterações.

Neurocientistas são as pessoas que atuam fazendo pesquisa em neurociência. A formação se dá a nível de pós-graduação; não há graduação em neurociência. Por isso, neurocientistas podem ser biólogos, biomédicos, médicos, psicólogos, físicos, engenheiros, filósofos, economistas - mas uma base sólida em ciências biomédicas é sempre de grande valia.

Ao longo dos dias pretendo falar um pouco sobre os mistérios que nosso corpo, apresentados e gerenciado por nossa poderosa maquina o Cérebro,  Logo abaixo você poderá compreender como o nosso Cérebro funciona por meio de um programa muito bom desenvolvido pelo André Kanamura http://andrekanamura.com/portfolio/neurociencia/

Neurociência

Este é um software de ensino sobre neurofisiologia básica voltado para o Ensino Médio, mas pode ser utilizado no Ensino Superior. Abrange os conceitos de citologia neuronal, potencial de ação e sinapse. O programa tem aplicação como uso educacional (ex: auxílio ao professor em sala de aula) e uso pessoal. Este programa fez parte do meu mestrado em fisiologia e foi premiado no concurso RIVED.

Desenvolvi este software como parte da minha dissertação de mestrado em Ciências no Laboratório de Neurociência e Comportamento do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo.

Criei um arquivo separado que conta somente com a parte relacionada ao funcionamento de drogas no sistema nervoso, que pode ser visualizado e baixado aqui.

Versão executável 16.2: DOWNLOAD

Atenção: o Internet Explorer não consegue abrir o arquivo diretamente. Sugiro utilizar a opção de salvar o arquivo e, em seguida, executá-lo a partir do local onde for salvo. Outra alternativa, mais recomendável, é utilizar outro navegador como o Firefox, Chrome ou Opera. Eu prefiro o FIREFOX ;)




domingo, 15 de janeiro de 2012

Os Tipos de Yôga

Hoje eu vou falar um pouco sobre os tipos de Yôga, muito se escuta sobre esta palavra mais infelizmente pouco se sabe sobre ele, só quem é praticante dessa técnica realmente sabe sobre o que é, tipos e principais benefícios, logo abaixo você poderá entender um pouco sobre os tipos de Yôga..Boa Leitura


Os Tipos de Yôga

Quais são os tipos de Yôga?
Se por tipos entendermos as linhagens, existem quatro: o Yôga Pré-Clássico (que é o nosso), o Clássico, o Medieval e o Contemporâneo. Eles são completamente diferentes entre si.
Se por tipos entendermos os ramos, então são 108 reconhecidos e mais algumas centenas de ramos apócrifos.
Estas são algumas modalidades de Yôga. Como você pode constatar, não têm nada a ver com a Educação Física:
RÁJA YÔGA, O YÔGA MENTAL
Possui um número maior de técnicas mentais do que outras modalidades de Yôga.
Rája significa real (dos reis). Consiste em quatro partes ou angas: pratyáhára (abstração dos sentidos), dháraná (concentração mental), dhyána (meditação) e samádhi (hiperconsciência). Posteriormente, em torno do terceiro século antes de Cristo, a estas quatro técnicas, foi acrescentada uma introdução constituída por outras quatro (yama, niyama, ásana, pránáyáma) com o que codificou-se o Ashtánga Yôga, ou Yôga Clássico. Veja, mais adiante, a explanação sobre o Yôga Clássico.
BHAKTI YÔGA, O YÔGA DEVOCIONAL
A tônica é a devoção. Utiliza mais mantra e pújá que as outras modalidades de Yôga.
Bhakti significa devoção. O Yôga devocional não é forçosamente espiritualista. Em suas origens pré-clássicas, sua fundamentação era naturalista e na região em que floresceu não foram encontradas evidências da existência de religiões institucionalizadas. Consiste em cultuar as forças da Natureza, o Sol, a Lua, as Árvores, os Rios, etc.
KARMA YÔGA, O YÔGA DA AÇÃO
Ensina como agir na vida e no mundo para estar de acordo com a lei do karma.
Karma significa ação. É um Yôga que induz à ação. Sua vertente medieval passou a ter conotações da filosofia Vêdánta, o que lhe conferiu um ar de “ação desinteressada”, quando na verdade a proposta é impelir à ação, ao trabalho, à realização. Por certo, tal dinâmica em princípio não visa a benefícios pessoais, recompensas ou reconhecimento.
JÑÁNA YÔGA, O YÔGA DO AUTOCONHECIMENTO
Dá mais ênfase à busca do autoconhecimento pela via da meditação.
Jñána significa conhecimento. O método dessa modalidade consiste em meditar na resposta que o seu psiquismo elaborar para a pergunta “quem sou eu?”, até que não haja mais nenhum elemento que possa ser separado do Self e analisado. Nesse ponto, o praticante terá encontrado a Mônada, ou o Ser.
LAYA YÔGA, O YÔGA DAS PARANORMALIDADES
Desenvolve os poderes paranormais através de técnicas corporais, respiratórios, mantras, etc.
Laya significa dissolução. A intenção neste tipo de Yôga é dissolver a personalidade, ou seja eliminar a barreira que existe entre o ego e o Self. Como o Self ou Mônada é o próprio Absoluto que habita em cada ser vivente, ao ser dissolvida a barreira da personam, todo o seu poder e sabedoria fluem diretamente para a consciência do praticante.
MANTRA YÔGA, O YÔGA DO DOMíNIO DO SOM E DO ULTRA-SOM
Como já diz seu nome, a ênfase é dada aos mantras.
Mantra significa vocalização. Trata-se de um ramo de Yôga que pretende alcançar a meta através da ressonância transmitida aos centros de energia do próprio corpo, conduzindo-os a um pleno despertar. Como conseqüência, a consciência aumenta e o praticante atinge o samádhi.
TANTRA YÔGA, O YÔGA DA SENSORIALIDADE
Utiliza a sexualidade como alavanca para a evolução interior.
Tantra significa, entre outras coisas, a maneira correta de fazer qualquer coisa, autoridade, prosperidade, riqueza; encordoamento (de um instrumento musical). É a via do aprimoramento e evolução interior através do prazer. Ensina como relacionar-se consigo mesmo, com os outros seres humanos, família, superiores ou inferiores hierárquicos, animais, plantas, meio ambiente, tudo enfim. Também trata de tudo o que se refira à sensorialidade e à sexualidade. Pretende atingir a meta mediante o reforço e canalização da libido.
SWÁSTHYA YÔGA, O YÔGA ANTIGO, DE RAÍZES PRÉ-CLÁSSICAS
Trata-se do próprio tronco do Yôga Pré-Clássico, do qual nasceram todos os outros. Por isso, é o Yôga mais completo do mundo.
Swásthya significa auto-suficiência, saúde, bem-estar, conforto, satisfação. É baseado em raízes muito antigas (Tantra-Sámkhya) e por isso é tão completo, pois possui o gérmen do que, séculos mais tarde, deu origem aos oito ramos mais antigos (Ásana Yôga, Rája Yôga, Bhakti Yôga, Karma Yôga, Jñána Yôga, Laya Yôga, Mantra Yôga e Tantra Yôga). Sua prática consiste em oito feixes de técnicas, a saber: mudrá (linguagem gestual), pújá (sintonização com o arquétipo), mantra (vocalização de sons e ultra-sons), pránáyáma (respiratórios), kriyá (purificação das mucosas), ásana (técnica orgânica), yôganidrá (técnica de descontração) e samyama (concentração, meditação e outras técnicas mais profundas).
SUDDHA RÁJA YÔGA, UMA VARIEDADE DE RÁJA YÔGA MEDIEVAL, PESADAMENTE MÍSTICO
É uma vertente do Rája Yôga, que inclui mantras e rituais.
Suddha significa puro. Dá a entender que pretende ser a versão mais pura do Rája Yôga, o que não é verdade, já que o Rája Yôga era de fundamentação Sámkhya e o Suddha Rája é fundamentado pelo ponto de vista oposto, o Vêdánta. Consiste em mantras e meditação.
KUNDALINÍ YÔGA, O YÔGA DO PODER
É o ramo especializado no despertamento das energias latentes no sistema nervoso central.
Kundaliní significa aquela que tem a aparência de uma serpente. É um tipo de Yôga que visa ao despertamento da energia que leva o seu nome (kundaliní). Essa energia está situada no períneo e tem relação direta com a sexualidade. Seu despertamento e ascensão pela medula espinhal até o cérebro produz uma constelação de paranormalidades, culminando num estado expandido da consciência denominado samádhi, que é a meta do Yôga. Na verdade, não apenas esta modalidade, mas todos os tipos autênticos de Yôga trabalham o despertamento da kundaliní, conforme nos diz o Dr. Sivánanda em seu livro Kundaliní Yôga, página 70, do Editorial Kier.
SIDDHA YÔGA, O YÔGA DO CULTO À PERSONALIDADE DO GURU
De origens tântricas, usa muita meditação e mantras.
Siddha significa o perfeito, ou aquele que possui os siddhis (poderes paranormais). Pelo nome, dá a entender que tem parentesco com o Kundaliní Yôga, mas com o qual manifesta pouca similaridade. Pratica-se muito mantra, pújá e meditação, mas a base é mesmo a reverência à personalidade do guru.
KRIYÁ YÔGA, O YÔGA QUE CONSISTE EM AUTO-SUPERAÇÃO, AUTO-ESTUDO E AUTO-ENTREGA
O verdadeiro Kriyá Yôga consiste em três subdivisões do anga niyama, que são normas éticas.
Kriyá significa atividade. Trata-se de um Yôga muito difundido nos Estados Unidos na década de 50 e que hoje mantém ricas instalações. Consiste em três niyamas (normas éticas): tapas (auto-superação), swadhyáya (auto-estudo) e íshwara pranidhana (auto-entrega). É citado no Yôga Sútra, livro do século III a.C. Há poucas entidades que o representam no Brasil, sendo a Bahia seu principal reduto. A maioria o estuda por livros. O melhor livro é o Tantra Yôga, Náda Yôga e Kriyá Yôga, de Sivánanda, Editorial Kier, Buenos Aires. Essa é a única obra que ensina abertamente o Kriyá Yôga, sem fazer mistério.
YÔGA INTEGRAL, O YÔGA DE INTEGRAÇÃO NAS ATIVIDADES DO DIA-A-DIA
Trata-se de uma modalidade contemporânea, que propõe a incorporação da filosofia do Yôga à vida cotidiana.
É chamado Yôga Integral não por ser mais integral que os outros, como o nome pode sugerir por associações com os alimentos integrais. Denomina-se assim porque sua proposta é integrar-se na vida profissional, cultural e artística do praticante. Foi criado por Sri Aurobindo, que defendia o desejo de que “o Yôga cesse de parecer alguma coisa mística e anormal que não tenha relações com os processos comuns da energia terrena”.
YÔGA CLáSSICO, UM YÔGA ÁRIDO E DURO, COM RESTRIÇÕES SEXUAIS E OUTRAS
É um Yôga patriarcal e restritivo. Muita gente usa o rótulo de Yôga Clássico, mas ensina outra coisa qualquer.
O Yôga Clássico ou Ashtánga Yôga não é o Yôga mais antigo nem o mais completo, como se divulga. O mais antigo e completo é o Pré-Clássico. O Yôga Clássico tem um nome forte, mas sua prática é inviável para o homem moderno devido à lentidão com que seus passos são trilhados. A prática é tão restritiva e árida que ninguém pagaria para receber esse tipo de aprendizado. Por isso, o que se vê no Ocidente são escolas que exploram o célebre nome desse ramo, mas na prática ensinam Hatha Yôga. O Yôga Clássico é constituído por oito partes ou angas que são: yama, niyama, ásana, pránáyáma, pratyáhára, dháraná, dhyána, samádhi. No Brasil, o melhor livro é o Yôga Sútra de Pátañjali, publicado pela Uni-Yôga.
ASHTÁNGA YÔGA, O MESMO QUE YÔGA CLÁSSICO
No entanto, o que se encontra nos Estados Unidos é simplesmente um nome de fantasia para o Hatha Yôga da linha do Professor Iyengar, levemente modificado.
HATHA YÔGA, O YÔGA FÍSICO
Modalidade que consiste em técnicas corporais, respiratórios e relaxamento.
Hatha significa força, violência, rapina e não o poético “Sol-Lua”, como declaram alguns livros. Trata-se de uma vertente medieval, fundada no século XI da era Cristã, portanto, é considerado um Yôga moderno, surgido mais de 4.000 anos depois da origem do Yôga primitivo! É constituído pelos quatro angas iniciais do Ashtánga Yôga (yama, niyama, ásana, pránáyáma), contudo, nas academias os dois primeiros angas não são ensinados, ficando na prática restrito apenas a ásana (técnicas corporais) e pránáyáma (respiratórios). Outras técnicas podem ser agregadas, tais como bandhas, mudrás e kriyás, mas não forçosamente. A meditação não faz parte e não deve ser incluída numa prática de Hatha. Já foi o Yôga mais popular no Ocidente. No Brasil, hoje está sobejamente suplantado pelo Swásthya Yôga (o Yôga Antigo).
IYENGAR YÔGA, UMA VARIEDADE DE HATHA YÔGA
O nome é inadequado. Iyengar é o nome de um professor de Hatha Yôga.
B. K. S. Iyengar é o nome de um professor de Hatha Yôga. Não é correto nem ético chamar seu método de Hatha pelo nome do professor. Seria o mesmo que denominar Sérgio Yôga ou Carlos Yôga ao método utilizado por esses Mestres. Trata-se de uma interpretação extremamente vigorosa do Hatha Yôga. O método é descrito no livro Light on Yôga. A tradução castelhana denomina-se Yôga cien por cien. Foi cometida uma edição em português, tão resumida que não faz justiça ao mérito da obra.
POWER YÔGA, UMA VARIEDADE DE IYENGAR YÔGA
É apenas outro rótulo para o Hatha Yôga.
Power Yôga é um método muito falado, mas pouco praticado no Brasil. Por exemplo, até hoje [texto escrito no ano de 2.001] nenhum professor dessa modalidade publicou livro algum no nosso país. Trata-se de uma marca de fantasia para um tipo de Hatha Yôga simplificado, praticado nos Estados Unidos, o que fica patente pelo próprio caráter híbrido do nome inglês-sânscrito.

Fonte: Trecho do  livro Yôga a Sério, DeRose

sábado, 14 de janeiro de 2012

Oração Samurai

Oração Samurai

Eu não tenho pais, faço do céu e da terra os meus pais.
Eu não tenho casa, faço do mundo a minha casa.
Eu não tenho poder divino, faço da honestidade o meu poder divino.
Eu não tenho pretensões, faço da disciplina a minha pretensão.
Eu não tenho poderes mágicos, faço da personalidade o meu poder mágico.
Eu não tenho vida ou morte, faço das duas uma, tenho vida e tenho morte.
Eu não tenho visão, faço da luz do trovão a minha visão.
Eu não tenho audição, faço da sensibilidade os meus ouvidos.
Eu não tenho língua, faço da prontidão a minha língua.
Eu não tenho leis, faço da auto-defesa a minha lei.
Eu não tenho estratégia, faço do direito de matar e do direito de salvar vidas a minha estratégia.
Eu não tenho projectos, faço do apego às oportunidades os meus projectos.
Eu não tenho princípios, faço da adaptação a todas as circunstâncias o meu princípio.
Eu não tenho tácticas, faço da escassez e da abundância a minha táctica.
Eu não tenho talentos, faço da imaginação o meu talento.
Eu não tenho amigos, faço da minha mente a minha única amiga.
Eu não tenho inimigos, faço do descuido o meu inimigo.
Eu não tenho armadura, faço da benevolência a minha armadura.
Eu não tenho castelo, faço do carácter o meu castelo.Eu não tenho espada, faço da perseverança a minha espada.

(Anonymous Samurai, sec.XIV.)

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