quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Depressão infantil

Agora vamos falar de um assunto muito sério, e que todos os pais deveriam saber...

As crianças também podem sofrer de depressão, ao contrário do que muita gente grande pensa. Os pais devem ficar bastante atentos às mudanças no comportamento dos pequenos
Pedro ia bem na escola, tinha muitos amigos e adorava passar as tardes na casa do avô jogando futebol de botão. Um dia, antes de ir para a aula, o menino soube que seu companheiro de diversão estava no hospital. Dias depois, o avô de Pedro morreu. Sem entender muito bem aquela situação, já que era a primeira vez que perdia alguém querido, Pedro mudou: as notas pioraram, a vontade de sair com os amigos desapareceu e parecia que ele não sentia mais prazer em nada. Os pais achavam que a tristeza de Pedro era passageira e que logo tudo iria voltar ao normal. Mas não, ele estava em depressão. Apesar de Pedro ser um personagem fictício, sua história reflete a realidade de muitas crianças no Brasil e no mundo.

Cerca de 5% do total de crianças e adolescentes do mundo sofrem de depressão, de acordo com a Academia Americana de Psiquiatria Infanto-Juvenil. Entre os sintomas que merecem atenção dos pais estão: agressividade, isolamento, falta de vontade, desatenção e pessimismo (conheça outros sinais na página 14). Ainda que os mais comuns sejam os que aparentemente deixam as crianças apáticas, o mais importante é que os pais estejam atentos às modificações gerais de comportamento, explica Dirce Perissinotti, psicóloga do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho. “Dependendo do tipo de depressão, ela pode se tornar mais agitada ou mais introspectiva. O mais importante é estar atento às mudanças bruscas. Se ela era mais calma e se tornou mais agitada ou o inverso”, afirma.

De forma geral, os sintomas da depressão infantil são semelhantes aos dos adultos. “Apesar disso, as crianças não apresentam exatamente os mesmos sinais que os mais velhos por ainda não terem a personalidade totalmente desenvolvida”, aponta Genário Alves Barbosa, psiquiatra especializado em crianças e professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

0 comentários:

Postar um comentário

Loucura Viva a verdadeira Liberdade!. Tecnologia do Blogger.