Histórias
Cruzadas
O filme Histórias
Cruzadas é baseado no livro “A resposta”, retrata o drama vivido
pelas empregadas domésticas no anos 60, no Estado de Mississípi nos
Estados Unidos, justamente na época da conturbada luta pelos
direitos civis.
Skeeter é uma garota da
sociedade que retorna determinada a se tornar escritora. Após
conseguir emprego em jornal local, onde ela publica em uma coluna ela
decidi contar o drama das domésticas, que sempre eram negras de
baixa renda e moradoras de subúrbio, sofriam ainda mais
discriminação que os demais afrodescendentes da cidade. Não só
haviam regras quanto brancos falarem com negros, mas também como a
utilização de transportes públicos e ocupação de demais lugares.
Com as domésticas, a discriminação não se encontrava somente na
rua, mas também em seu trabalho. Elas mantinham as casas dessas
mulheres brancas, limpas, seguras e fartas em comida, além de cuidar
de suas crianças.
Nas casas onde
trabalhavam, eram vistas sempre como inferiores e ignorantes. Não
havia uma relação que não fosse trabalhista e não envolvesse
ordens entre as patroas e suas empregadas. No filme, há um momento
no qual uma das personagem levanta a ideia de promover uma lei para
proibir que elas utilizem o mesmo banheiro dos demais membros da
casa. Segundo ela, as empregadas possuem germes e outros malefícios
que não podem ser compartilhados pelo uso do mesmo sanitário. Isso
além de outros absurdos particulares que podem ser vistos ao longo
do filme.
A jovem Skeeter, após
voltar para sua cidade natal, se depara com todos esse escândalos
que se tornaram cada vez mais absurdos até onde ela tinha noção
dos mesmos. Indignada, ela se aproxima da empregada de uma de suas
amigas para receber ajuda com uma coluna doméstica de um jornal,
tendo logo depois a ideia de escrever um livro do ponto de vista
dessas reprimidas mulheres há muito tempo discriminadas. A ideia é
parcialmente aceita por uma editora de Nova Iorque, o que faz a jovem
jornalista decolar de felicidade e lutar ainda mais para conseguir
mais adeptas. Tarefa esta que não é fácil porque de 31 domésticas
apenas 2 tinham concordado em falar e para que algo fosse publicado
seria necessário pelo menos 12 histórias, apesar de que a grande
maioria considerasse uma causa justa, porém tinha medo da repressão
que poderiam sofrer.
Após uma domestica ser
acusada injustamente de roubo por pura implicância da família
branca, todos as domesticas decidiram contar a sua história e com
isso o livro pode ser escrito, continha 266 páginas e não estava
completo pois faltava uma história a da jovem Skeeter, ela foi atras
da mãe e soube que a doméstica que a criou, foi colocada pra fora
da sua casa pela própria mãe e acabou falecendo.
Por fim o livro foi publicado, porém foi utilizado material de baixa qualidade, fato este que não impediu que toda cidade, comprasse e comentasse sobre o mesmo. Como o livro não pode ser assinado por quem contou as histórias a domestica Abilieen, ela foi homenageada por toda a comunidade negra da região, recebendo um livro assinado por todos como forma de agradecimento pelo seu gesto de coragem. E apesar de ter sido demitida de onde trabalhava por ter contado a história de sua patroa, patroa esta que tentou acusá - la de roubo em retalhação as historias publicadas no livro, fato este que não amedrontou Aibileen que encarou de frente e disse pra ela que se fosse na prisão injustamente ela iria contar outras história que sabia.
Por fim o livro foi publicado, porém foi utilizado material de baixa qualidade, fato este que não impediu que toda cidade, comprasse e comentasse sobre o mesmo. Como o livro não pode ser assinado por quem contou as histórias a domestica Abilieen, ela foi homenageada por toda a comunidade negra da região, recebendo um livro assinado por todos como forma de agradecimento pelo seu gesto de coragem. E apesar de ter sido demitida de onde trabalhava por ter contado a história de sua patroa, patroa esta que tentou acusá - la de roubo em retalhação as historias publicadas no livro, fato este que não amedrontou Aibileen que encarou de frente e disse pra ela que se fosse na prisão injustamente ela iria contar outras história que sabia.
Podemos
afirmar que o filme, apesar de mostrar uma realidade da década de
60, nos leva a pensar em como a sociedade intervem ou não, quando o
assunto é preconceito racial, e infelizmente vemos que este mal
ainda está presente nos dias de hoje, muitas vezes de forma não tão
explicita como no filme, mas ela existe.
Walter
Gleisson
Oliveira
Ribeiro,
Acadêmico
no
curso
de
Gestão
em
Segurança
Pública
pela
Faculdade
Lions.
muito boom me ajudou d emais :)
ResponderExcluirEu que agradeço...
ExcluirEsse filme nós mostra como nós temos um pensamento pequeno. Alguns é claro conseguiram evoluir e perceber que não a nada de diferente. Mas o que adianta uma ou duas notarem isso contra o mundo? Querendo ou não vivemos em mundo de fachada. Que precisou de um filme para o assunto voltar a tona. Ninguém nunca viu um negro falando em como já foi maltratado. Em como sua família já sofreu. Nunca vi eles cobrando nada.
ResponderExcluirAntigamente os próprios negros não podia esperar nada. Tinham uma baixa perspectiva de que tudo o que tinham era o que mereciam e isso não ia mudar. Eles não podiam ser abraçados por brancos,ser vistos andando com brancos, usar o mesmo banheiro, transporte público. Tudo era separado. Uma pessoa branca tinha uma dominação evidente sobre outras pessoas da sociedade. E as empregadas tinham medo é claro. A vida delas já era de sofrimento, imagina com uma pessoa da alta sociedade a perseguindo? Como a protagonista, que ajuda as mulheres a contar suas histórias, iria querer que elas se arriscasse? Seria pedir muito. Não posso deixar de citar de como essa personagem (Skeeter) é uma inspiração. Naquele tempo a unica coisa que ela tinha para se preocupar era se casar e ter uma família. Que é o que acontecia com meninas daquela idade. Precisou de uma empregada ser presa, para que todas pudessem entender que aquilo era errado. E que elas tinham que contar o mundo, como elas eram vistas. Que elas eram seres humanos e precisavam ser tratadas como tal. Que a violência, a ignorância, os maus cuidados, precisavam parar. Imagina o desespero dessas empregadas, muitas que são mães não teriam dinheiro nem para um filho ir para a faculdade. Não poder dar uma vida melhor para seu filho, pelo simples fato de não ter oportunidade. Isso é claro não justifica roubo.
Mas o que mais me surpreende é a falta de liberdade. Sim na época que é retratada o filme não se tem mais escravidão. Mas como posso afirmar isso se as empregadas eram deixadas em testamentos. Comparado com hoje em dia ainda temos sim preconceito. Claro que é menor. E eles só não conseguem oportunidades quando uma pessoa não lhe dá. Por ainda viver em uma época em que pensamentos pequenos era considerados o suficiente. Já que tudo isso se resume a luta que elas tiveram para ter seus direitos civis dos negros reconhecidos.
Concordo Plenamente com você Renata, pena que ainda temos muitas pessoas que ainda nao evoluiram...
ExcluirPor quais motivos os racista não se vem como racistas ?
ExcluirNossa esse resumo me salvo a mill tive q fazer um resumo do filme...Assisti o filme e gostei RI muito na hr do coco...Muito legal.
ResponderExcluirnossa esse ressumo me ajudou muito <3 obgd :3
ResponderExcluirGRAÇAS A DEUS ME SALVOU ESSE RESUMO
ResponderExcluirQueria um resumo com as palavras menis fornai
ResponderExcluirFormais*
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